segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Encerrada a Viagem de Francisco à Africa

Papa já está no Vaticano

Francisco agradece a proteção da Mãe de Deus
O Papa Francisco já está em Roma, após retornar de sua 11ª viagem apostólica. O Pontífice visitou o Quênia, Uganda e República Centro Africana, onde foi como mensageiro da paz e da unidade e defendeu a convivência pacífica entre as religiões. O Airbus A330 da Alitália aterrissou às 18h32min locais no Aeroporto de Ciampino.
Do Aeroporto o Papa seguiu até a Basílica Santa Maria Maior, centro de Roma, para agradecer a Maria Salus Populi Romani o bom êxito de sua viagem, que teve início na quarta-feira, 25.
Antes de deixar o continente africano, o Santo Padre recordou em um Tweet que “cristãos e muçulmanos são irmãos e devemos nos comportar como tal”. Logo após, Francisco tuitou novamente a seguinte mensagem:
"Este é o tempo para novos mensageiros cristãos: mais generosos, mais alegres, mais santos".
........................................................................................................................
                                                                                     Fonte: radiovaticana.va

Reflexões para o Tempo do Advento

Preparação para o encontro
Estamos iniciando o Tempo do Advento, e as quatro semanas que antecedem o Natal são de preparação, com uma intensa vida de oração e meditação, para vivermos, na fé, o encontro com o Senhor Jesus, o Filho de Deus que assume a natureza humana numa forma humilde e singela. Só com esta preparação, poderemos celebrar bem o nascimento de Cristo no santo Natal. 
Preparemos nosso coração e nossa vida para o Nascimento do Salvador!
Mesmo diante de uma sociedade ávida por consumo e muitas vezes indiferente à mensagem de paz, de amor, de solidariedade e de esperança do Natal, ele continua tocando o coração de muitas crianças e adultos, porque diante da alegria e do encanto de uma criança com os símbolos do Natal, nós adultos somos levados a refletir sobre as pequenas e belas coisas da vida que fomos perdendo no caminho percorrido. O significado do Natal pode ter ficado na memória de um passado distante, ou quem sabe, fomos abandonando sua mensagem, deixando-a agonizar à margem da nossa vida na medida em que os nossos passos e o tempo nos levaram para a realidade dos adultos. Perdemos o encanto de contemplar o brilho das estrelas, de contar pequenas estórias e falar das coisas do coração que fazem tão bem à nossa vida, à nossa alma, que nos enchem de esperança e ainda nos fazem sonhar, sem deixar de amar quem está ao nosso lado, porque alguém veio de muito longe para nos amar e nos falar de amor. Não um amor pequeno, mas um amor que tem a imensidão do universo e o sentido da eternidade, e está ao alcance do meu e do teu coração.
Por isso, creio ser importante recordar que o Advento significa “vinda” e a Igreja convida seus filhos e filhas a prepararem os corações para celebrar a vinda histórica de Cristo, lembrando a encarnação e a natividade. Mas para quem quer percorrer um caminho de crescimento espiritual, o Advento simboliza também o encontro pessoal com o Cristo Jesus na nossa vida. Podemos começar a nos preocupar com os presentes, esquecendo que este é o tempo em que nos preparamos interiormente para acolher o presente mais importante para a humanidade, Jesus, o Filho de Deus. Um presente não se pode pretender. Um presente se pode somente esperar.
Tende todos um bom domingo.
                                              Dom José Gislon - Bispo Diocesano de Erexim (RS)
........................................................................................................................................................
Chega a justiça
O Advento abre as portas do coração humano para deixar nele entrar o coração divino, que traz a justiça ao planeta terra. O ser humano, em sua sede de infinito, só é saciado quando viver a justiça misericordiosa de Deus. A justiça humana é muito falha e incompleta, mesmo quando funciona como esteio de sustentação da convivência com promoção de vida digna.
Iluminemos nosso caminho com a luz de Cristo!
O nascimento de Jesus entre nós, o Emanuel, ou Deus conosco, traz-nos a certeza de que o ser humano não está sozinho para solucionar seus desafios existenciais. O profeta lembra: “Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi a semente da justiça, que fará valer a lei e a justiça na terra...  O Senhor é a nossa justiça” (Jeremias 33, 14). A característica da justiça divina é a da recompensa de quem é justo, com a permeação da misericórdia. A superação do “olho por olho, dente por dente” se dá no Filho de Deus. Ele vem nos ensinar a nova maneira de nos relacionarmos com o semelhante e formarmos verdadeira fraternidade. Os adversários não são inimigos. O diferente não é ameaça, mas valor com sabor não costumeiro para nós. Os sem nada são valorizados e colocados no centro da atenção para serem promovidos em sua dignidade. O dinheiro não compra tudo, nem é o principal agente de solução dos problemas humanos. A riqueza da justiça misericordiosa está na prática da alteridade que leva a pessoa a ser humana e compassiva para com o semelhante.  A subjetividade exagerada é cúmplice do descaso para com o outro.
O Natal de Jesus não é simplesmente um dia de festa, mas a celebração do acontecimento da intervenção de Deus na história humana, dando oportunidade à implantação de um novo sistema de convivência. Este está baseado na valorização da vida para ela produzir justiça, solidariedade, misericórdia e paz. Não se pode deixar passar em branco a celebração da vinda do Filho de Deus com a aceitação de sua presença em nossa gruta existencial. Teremos sua iluminação para encetarmos o novo caminho da vida de sentido. Nascemos para amar e dar vida como Jesus. Aceitando seu desafio de também ofertar nossa existência  para um convívio que marque nossa caminhada com a brasa do amor divino, consertamos nossa ação no planeta, com a nova mentalidade e a prática da justiça amorosa de Deus.
Neste tempo de expectativa e verdadeira preparação para a celebração do nascimento do Verbo Divino entre nós, somos convidados a meditar melhor na Palavra de Deus, a intensificar a oração e até fazer a novena do Natal em família ou em comunidade, além da conversão de vida com reforços espirituais. Isso nos enriquece como pessoas de valor humano e cristão. Temos, assim, meios para acentuarmos em nós a mentalidade e a prática do amor misericordioso e justo, trazido com o sabor divino de Cristo entre nós.
Abster-nos de excessos de coisas materiais nos envolve numa ascese ou exercitação na prática do bem, da caridade e da ternura. Assim nos relacionamos com o semelhante, através do sentido da vida assumido e ensinado pelo Filho de Deus.
                                            Dom José Alberto Moura - Arcebispo de Montes Claros
.....................................................................................................................................
              Fonte: cnbb.org.br    Banner: asj.org.br   Ilustrações: padresergio.com    itf.org.br
Papa se despede da África e pede sociedade justa e fraterna

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco presidiu a celebração eucarística nesta segunda-feira (30/11), no Estádio Barthélémy Boganda de Bangui, terceira e última etapa de sua 11ª viagem apostólica internacional, a primeira do pontífice ao continente africano.
O pontífice disse aos centro-africanos que cada um deles é chamado a ser, com a perseverança da sua fé e com o seu compromisso missionário, artesão da renovação humana e espiritual de seu país. Francisco os convidou a se comprometerem na construção de uma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado.
A seguir, a íntegra da homilia do Papa Francisco.
Ao ouvir a primeira Leitura, podemos ter ficado maravilhados com o entusiasmo e o dinamismo missionário presente no apóstolo Paulo. «Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas novas!» (Rm 10, 15). Estas palavras são um convite a darmos graças pelo dom da fé que recebemos destes mensageiros que no-la transmitiram. E são também um convite a maravilhar-nos à vista da obra missionária que trouxe, pela primeira vez – não há muito tempo –, a alegria do Evangelho a esta amada terra da África Central. É bom, sobretudo quando os tempos são difíceis, quando não faltam as provações e os sofrimentos, quando o futuro é incerto e nos sentimos cansados e com medo de falir, é bom reunir-se ao redor do Senhor, como fazemos hoje, rejubilando pela sua presença, pela vida nova e a salvação que nos propõe, como outra margem para a qual nos devemos encaminhar. 
Tenhamos esperança e e entusiasmo pelo futuro
Esta outra margem é, sem dúvida, a vida eterna, o Céu onde nos esperam. Este olhar voltado para o mundo futuro sempre sustentou a coragem dos cristãos, dos mais pobres, dos mais humildes, na sua peregrinação terrena. Esta vida eterna não é uma ilusão, não é uma fuga do mundo; é uma realidade poderosa que nos chama e compromete a perseverar na fé e no amor.
Mas, a outra margem mais imediata que procuramos alcançar, esta salvação adquirida pela fé de que nos fala São Paulo, é uma realidade que transforma já a nossa vida presente e o mundo em que vivemos: «É que acreditar de coração leva a obter a justiça» (cf. Rm 10, 10). O crente acolhe a própria vida de Cristo, que o torna capaz de amar a Deus e amar os outros duma maneira nova, a ponto de fazer nascer um mundo renovado pelo amor.
Demos graças ao Senhor pela sua presença e pela força que nos dá no dia-a-dia da nossa vida, quando experimentamos o sofrimento físico ou moral, uma pena, um luto; pelos atos de solidariedade e generosidade de que nos torna capazes; pela alegria e o amor que faz brilhar nas nossas famílias, nas nossas comunidades, não obstante a miséria, a violência que às vezes nos circunda ou o medo do amanhã; pela coragem que infunde nas nossas almas de querer criar laços de amizade, de dialogar com aqueles que não são como nós, de perdoar a quem nos fez mal, de nos comprometermos na construção duma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado. Em tudo isso, Cristo ressuscitado toma-nos pela mão e leva-nos a segui-Lo. Quero dar graças convosco ao Senhor de misericórdia por tudo aquilo que vos concedeu realizar de bom, de generoso, de corajoso nas vossas famílias e nas vossas comunidades, durante os acontecimentos que há muitos anos se têm verificado no vosso país.
Todavia é verdade também que ainda não chegamos à meta, de certo modo estamos no meio do rio, e devemos decidir-nos com coragem, num renovado compromisso missionário, a passar à outra margem. Cada baptizado deve romper, sem cessar, com aquilo que ainda há nele do homem velho, do homem pecador, sempre pronto a reanimar-se ao apelo do diabo (e como age no nosso mundo e nestes tempos de conflito, de ódio e de guerra!) para o levar ao egoísmo, a fechar-se desconfiado em si mesmo, à violência e ao instinto de destruição, à vingança, ao abandono e à exploração dos mais fracos…
Sabemos também quanta estrada têm ainda de percorrer as nossas comunidades cristãs, chamadas à santidade. Todos temos, sem dúvida, de pedir perdão ao Senhor pelas numerosas resistências e relaxamentos em dar testemunho do Evangelho. Que o Ano Jubilar da Misericórdia, agora iniciado no vosso país, seja ocasião para isso! E vós, queridos centro-africanos, deveis sobretudo olhar para o futuro e, fortes com o caminho já percorrido, decidir resolutamente realizar uma nova etapa na história cristã do vosso país, lançar-vos para novos horizontes, fazer-vos mais ao largo para águas profundas. O apóstolo André, com seu irmão Pedro, não hesitaram um momento em deixar tudo à chamada de Jesus para O seguir: «E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-No» (Mt 4, 20). Ficamos maravilhados, também aqui, com tanto entusiasmo por parte dos Apóstolos: de tal maneira os atrai Cristo a Si que se sentem capazes de poder empreender tudo, e tudo ousar com Ele. 
Assim cada um pode, no seu coração, fazer a pergunta tão importante acerca da sua ligação pessoal com Jesus, examinar o que já aceitou – ou recusou – a fim de responder à sua chamada para O seguir mais de perto. O grito dos mensageiros ressoa mais forte do que nunca aos nossos ouvidos, precisamente quando os tempos são duros; aquele grito que «ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo» (cf. Rm 10, 18; Sal 19/18, 5). E ressoa aqui, hoje, nesta terra da África Central; ressoa nos nossos corações, nas nossas famílias, nas nossas paróquias, em qualquer parte onde vivemos, e convida-nos à perseverança no entusiasmo da missão; uma missão que precisa de novos mensageiros, ainda mais numerosos, ainda mais generosos, ainda mais jubilosos, ainda mais santos. E somos chamados, todos e cada um de nós, a ser este mensageiro que o nosso irmão de qualquer etnia, religião, cultura espera, muitas vezes sem o saber. De facto, como poderá este irmão acreditar em Cristo – pergunta-se São Paulo –, se a Palavra não for ouvida nem proclamada? 
Também nós, a exemplo do Apóstolo, devemos estar cheios de esperança e entusiasmo pelo futuro. A outra margem está ao alcance da mão, e Jesus atravessa o rio connosco. Ele ressuscitou dos mortos; desde então, se aceitarmos ligar-nos à sua Pessoa, as provações e os sofrimentos que vivemos sempre constituem oportunidades que abrem para um futuro novo. Cristãos da África Central, cada um de vós é chamado a ser, com a perseverança da sua fé e com o seu compromisso missionário, artesão da renovação humana e espiritual do vosso país.
A Virgem Maria, que, depois de ter compartilhado os sofrimentos da paixão, partilha agora a alegria perfeita com o seu Filho, vos proteja e encoraje neste caminho de esperança. Amém.
........................................................................................................................
                                                                     Fonte: radiovaticana.va     news.va

domingo, 29 de novembro de 2015

Paróquia São José realiza

Encontro da 3ª Idade


“Os cristãos eram assíduos ao ensinamento dos Apóstolos,
à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2,42). 
Na tarde deste 1º Domingo do Advento mais de trinta pessoas da 3ª Idade participaram de uma Tarde de Espiritualidade no Centro Pastoral São José. Senhoras cristãs, que em clima de oração, comunhão fraterna e busca do ensinamento da Igreja, vivenciaram momentos interiorização e alegria, que culminaram com a Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel e concelebrada pelo Pe. Tales Tadeu Ananias.
Momento da acolhida
O encontro iniciou-se com cantos de acolhida pela dupla de animação, Lita e Vitória Barros e um momento de oração e partilha da Palavra, Seguiu-se a apresentação pelo Pe. Tales do primeiro tema. Em seguida, troca de idéias em grupo e plenário.
A Profª Eliana de Paula coordenou então uma interessante atividade de relaxamento e recreação com belas coreografias e dança. Logo após foi servido um lanche.
O segundo tema foi apresentado pelo Pe. Sebastião, que, ao final, sugeriu novo trabalho em grupo. Seguiu-se o plenário.
Foi então celebrada a Eucaristia em cujo início o presidente agradeceu os seminaristas Paulo Rone e Nailton Gonçalves pelos trabalhos prestados à Paróquia São José no ano corrente. O primeiro concluiu os estudos teológicos e passará mais de um mês em missão no estado de Rondônia e o segundo iniciará o 3º ano de Teologia em 2016. Os seminaristas receberam o agradecimento da assembleia por meio de aplausos.
Os participantes avaliaram como muito frutuosa a Tarde de Espiritualidade e aprovaram a realização de novos eventos semelhantes no próximo ano.
..........................................................................................................
Momentos das atividades

























































































Eucaristia
































.........................................................................................................