quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bento XVI:


"Sou um simples peregrino que inicia a última etapa de sua peregrinação na terra."

◊   Cidade do Vaticano (RL) -"Obrigado, caros amigos, estou feliz por encontrar-me com vocês, circundado pela beleza da Criação e pela simpatia de vocês que me fazem muito bem. Obrigado pela amizade de vocês, do seu afeto!" Essas foram as primeiras palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis reunidos diante da residência apostólica de Castel Gandolfo.
Bento XV saúda a multidão em Castel Gandolfo
"Vocês sabem que este dia é para mim diferente dos dias precedentes: serei Sumo Pontífice da Igreja Católica até às 20h desta noite, depois não mais o serei". "Sou simplesmente um peregrino – prosseguiu – que inicia a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas gostaria ainda com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, de trabalhar em prol do bem comum e do bem da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela simpatia de vocês. Sigamos adiante com o Senhor para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado!"
Em seguida, emocionado, o Santo Padre concedeu a sua Bênção apostólica aos presentes.
O Papa havia chegado a Castel Gandolfo às 17h23, ao heliporto das Vilas Pontifícias, acolhido pelo som dos sinos da Diocese de Albano Laziale.
De fato, Bento XVI havia deixado o Vaticano de helicóptero às 17h07, também ao som dos sinos e dando a volta sobre a Praça São Pedro para saudar os muitos fiéis reunidos para dirigir-lhe a última comovida saudação de Roma expressando o seu muito obrigado ao Papa.
Bento XVI deixa a sacada de
da Residência Apostólica
de Castel Gandolfo
O helicóptero sobrevoou o Coliseu e a Basílica de São João de Latrão – sede da Diocese de Roma –, com imagens transmitidas pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV).
Pouco antes das 17h locais, no pátio São Damaso, Bento XVI fora saudado pelos superiores da Secretaria de Estado, conduzidos pelo Cardeal Tarcisio Bertone, pelos cardeais Agostino Vallini e Angelo Comastri, respectivamente, vigário-geral do Papa para a Diocese de Roma, e vigário do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano, e pelo piquete da Guarda Suíça.
Passando de automóvel diante da Gruta de Lourdes, nos Jardins Vaticanos, chegou em seguida ao heliporto vaticano, onde foi acolhido pelo Cardeal decano Angelo Sodano e pelo Cardeal Giovanni Lajolo.
Em Castel Gandolfo o Papa foi acolhido pelo Cardeal Bertello, Dom Schiacca, pelo bispo de Albano Laziale, Dom Marcello Semeraro, pelo diretor das Vilas Pontifícias, Saverio Petrillo, bem como pelo prefeito de Castel Gandolfo.
Bento XVI permanecerá na residência de Castel Gandolfo por cerca de dois meses, para em seguida retornar ao Vaticano como Papa emérito e residir no mosteiro "Mater Ecclesiae", uma vez restaurado. Às 20h conclui-se o seu Pontificado e se inicia a sé vacante.
Bento XVI publicou o seu último tweet no momento de deixar, às 17h locais, o Vaticano, retirando-se para Castel Gandolfo, na qual enviou a seguinte mensagem: "Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida". (RL)
                                                                  Fonte: Rádio Vaticana        Fotos : Portal A12

Faltam poucas horas para o início do Bote-Fé de Pouso Alegre

O Papa Bento XVI em sua última Audiência Geral, no dia de ontem, comovido, dizia à multidão de mais de 150 mil fiéis que lotavam a Praça de São Pedro que via "a Igreja Viva". Uma das expressões da vida da Igreja em nosso país tem sido o Bote-Fé, evento preparatório à Jornada Mundial da Juventude que será realizada em julho no Rio de Janeiro.

Nesta sexta (1º /3) e o no sábado (2) acontece o Bote- Fé de nossa Arquidiocese em Pouso Alegre. Você é convidado especial. Confira a programação:


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bento XVI em sua última Audiência Geral:


Não abandono a cruz, mas permaneço de um modo novo, 
junto ao Senhor crucificado.

Na presença de mais 150 mil fiéis que lotaram a Praça de São Pedro, o Santo Padre, o papa Bento XVI realizou a sua última catequese nesta quarta-feira (27).
Ao entrar na Praça de São Pedro, no papamóvel, Bento XVI foi ovacionado pela multidão, pelos presbíteros e pelos cardeais. Acenos, cartazes com dizeres de agradecimento e muita emoção marcaram a última aparição pública do papa em Roma.
Comovido, Bento XVI iniciou a Audiência Geral agradecendo a presença de todos que estavam na Praça de São Pedro e também dos que rezaram e rezam por ele nesse momento.
No início de sua catequese Bento lembrou, que como o apóstolo Paulo, ele também sente o “dever” de agradecer a Deus: Nesse momento o meu coração se expande para abraçar toda a Igreja dispersa. Dou graças a Deus pelas notícias que nesses anos de ministério petrino eu pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo e na caridade que circula, realmente, no coração da Igreja, e faz viver no amor, e da esperança que nos abre, que nos orienta para a plenitude da vida em direção à pátria celeste”.
O papa lembrou em sua mensagem que ao assumir o ministério petrino em 2005, sentiu um “peso grande” em seus ombros, mas depositou em Deus a confiança para guiá-lo em sua missão e, afirmou que sentiu a presença de Deus durante os oito anos em que esteve a frente da Igreja: Foi uma parte do caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos nada fáceis”.
Diante dos momentos difíceis, o papa disse depositar em Deus a confiança de que a ‘barca’ da Igreja não é dele, mas pertence a Deus: Houve momentos em que as águas estavam agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir, mas sempre soube que nessa barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é sua e a não deixa afundar”.
O Papa declarou que não se sentiu sozinho ao longo de seu pontificado e agradeceu a todos que contribuíram com ele durante o seu ministério: Gostaria de agradecer do fundo do coração às várias pessoas de todo o mundo que nas últimas semanas me enviaram sinais comoventes de atenção, de amizade e de oração. Sim, o Papa nunca está só, experimento-o agora de novo de um modo tão grande que toca o coração”.
O Santo Padre também falou sobre a sua decisão e afirmou que não abandona a Igreja, mas continua de um modo diferente: Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas permaneço de um modo novo, junto ao Senhor crucificado; não carrego mais a potestade do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração permaneço, por assim dizer, no lugar de São Pedro”.
O papa finalizou sua mensagem, enfatizando que “amar a Igreja significa ter a coragem de fazer escolhas difíceis, sofridas, tendo sempre diante de si o bem da Igreja e não a si próprio”.
O papa encerrou a Audiência Geral pedindo aos fiéis que mantenham sua confiança em Deus: Caros amigos! Deus guia a sua Igreja, sustenta-a sempre também e sobretudo nos momentos difíceis. Nunca percamos de vista esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a jubilosa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós envolvendo-nos com o seu amor. Obrigado!
Ao final da catequese, o Santo Padre recebeu uma saudação emocionada de todos os fiéis presentes na Praça de São Pedro. Ao longo de oito anos de pontificado mais de 5,1 milhões de pessoas ouviram as audiência semanais do Santo Padre.
                                                               Fonte: Portal A12 (texto com adaptações formais)

Interessante reflexão de Dom Aloísio Roque Oppermann


Reminiscências de um Papa

Diante da pessoa de Josef Ratzinger sempre houve um grupo de apreciadores que reconheciam seus dotes, quase únicos, de inteligência, de retidão, de fé e de coragem. Entre estes, “cum granu salis” eu me incluo. Mas também sempre teve, a certa distância, um grupo poderoso, de adversários (alguns até inimigos)  figadais. Tais organizações em tudo encontravam motivos para discordar, repreender e mostrar outras direções a serem palmilhadas. “Levantou-se grande perseguição à Igreja” (At 8,1) continua em pleno vigor hoje. Mas uma vez que a mudança de manejo do leme, da nau de Pedro, é fato consumado, quero dar alguns traços, que ficarão para sempre em mim, sobre essa rica personalidade.
De tantas vezes que com ele me encontrei (antes de ele ser Papa e depois), uma característica evidente era a sua bondade, a atenção plena e a sua conversa agradável. A descrição de homem de briga, de pessoa impositiva, é completamente imerecida.  Os seus escritos (mais de 600), são de uma clareza ofuscante, para quem os sabe ler. Atualmente é o maior teólogo cristão vivo. E o que é mais importante, seus ensinamentos são confiáveis, por ser um grande conhecedor de toda a Teologia, e ser plenamente ortodoxo e afinado com a tradição católica. Impediu, com seu profundo conhecimento, que as orientações do Concílio Vaticano II fossem desviadas de seus verdadeiros objetivos. Uma intervenção sua, de radical clareza, e repetindo apenas os ensinamentos do Concílio, foi a exortação Dominus Iesus que impediu a Igreja de entrar num caminho de relativismo e de esquecimento dos ensinamentos milenares da Igreja. O seu diálogo com o mundo moderno, especialmente com a classe pensante, foi de um brilho nunca visto. A aproximação com os judeus foi a melhor da História. Como homem de larga visão tentou resolver o grande problema dos católicos, manipulados pelo governo comunista da China. Tentou, talvez de maneira frustrante, reaproximar os católicos lefebrianos, facilitando-lhes a liturgia de João XXIII. O Brasil lembra com saudades a sua visita ao país, e por ter escolhido a nossa pátria para ser sede da Jornada Mundial da Juventude. “No meio da Igreja o Senhor o fez  falar” ( Eclo 15,5). 
                                   Dom Aloísio Roque Oppermann - Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)
                                              Fonte: www.cnbb.org.br            Ilustração: www.diocesesantiago.cv

Papa Bento XVI em sua última audiência pública:


“Neste momento, existe em mim muita confiança”

O cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB, estava presente na última audiência pública do Papa Bento XVI que reuniu cerca de 200 mil peregrinos na manhã desta quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro.
Dom Damasceno em 1º plano, à direita
Apesar do frio, o sol brilhava. Ao entrar na Praça, o Papa fez um giro abençoando a multidão que agitava bandeiras de várias partes do mundo e cartazes com mensagens de apoio como “nós estamos todos do seu lado”. Nesse percurso, dom Georg, o secretário particular, levou várias crianças para que recebesse um beijo do Papa. O veículo chamado “papamóvel”, depois de passar por todos os corredores na Praça, subiu até o centro da plataforma que fica diante da Basílica Patriarcal de São Pedro aonde realizou sua catequese costumeira.
O início da audiência foi marcado pela proclamação de um trecho do primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos colossenses. Em seguida, o Papa agradeceu a numerosa presença de fiéis, disse que estava comovido e que via a “Igreja viva”. Agradeceu e disse que “abraçava” toda a Igreja. Prometeu levar a todos por meio da oração. “Neste momento existe em mim muita confiança”, disse o Papa. Lembrou o dia 19 de abril de 2005 quando assumiu o ministério petrino, quando ressoaram as palavras: “Senhor, por que me pede isso?”, mas como considerou a vontade de Deus, aceitou. Bento XVI disse que 8 anos depois pode afirmar que Deus esteve sempre presente e atuante.
O Papa disse que sempre soube que o barco da Igreja não é nosso, mas é de Deus e Ele não vai deixar esse barco afundar. “Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”, disse o Papa. O dom da fé é o dom mais precioso que temos e que ninguém pode nos tirar, reforçou Bento XVI. Ele disse também que um papa nunca está sozinho na condução do ministério petrino. Considerou a ajuda dos cardeais, o secretario de estado e todos da Cúria. “Um pensamento especial à Igreja de Roma, minha diocese”, referiu-se ao povo da diocese afirmando que em seus contatos, esteve muito próximo a todos como pai.
Expressou gratidão ao Corpo Diplomático da Santa Sé e aos serviços de comunicação que favorecem a comunhão da Igreja no mundo inteiro. “O Papa pertence a todos e muitas pessoas se sentem próximas dele”, sublinhou. Disse que recebe cartas de pessoas ilustres, mas também recebe mensagens de pessoas simples que o tratam como membro de um corpo vivo, o corpo de Jesus Cristo. Num tempo em que muitos falam de declínio da Igreja, ele sente a força da Igreja.
O Papa recordou que ao perceber a diminuição de suas forças não pensou no seu próprio bem, mas no bem da Igreja. “Amar a Igreja significa também fazer escolhas difíceis”, declarou. Bento XVI lembrou que quem assume o ministério petrino abre mão de sua vida particular, porque não pertence mais a si mesmo: “pertence a todos e todos pertencem a ele”. O Papa garantiu que não volta a uma vida privada com a movimentação normal, mas permanece no ambiente de São Pedro. E, por fim, agradeceu a todos que compreenderam a sua decisão e repetiu que repetiu que continua acompanhando a vida da Igreja.
Bento XVI, no final de sua palavra, pediu a todos que rezem pelos cardeais na escolha do novo Papa. E terminou com uma declaração fraterna e carinhosa: “Caros amigos: Deus guia a sua Igreja”. Seguiu-se um longo aplauso.
                                                                                                 Fonte: www.cnbb.org.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Última audiência geral de Bento XVI será transmitida pela TV Aparecida


Amanhã, quarta-feira (27), o Papa Bento XVI realiza sua última audiência geral como líder mundial da Igreja Católica.
A TV Aparecida, que prepara uma programação especial para esse momento vivido atualmente pela Igreja devido à decisão de renúncia do Santo Padre, vai transmitir ao vivo a partir das 6h 30 desta quarta-feira o último compromisso oficial de Bento XVI.
Após a audiência na quarta-feira a equipe de jornalismo da TV de Nossa Senhora, apresentará uma edição especial do ‘TJ Aparecida’ a partir das 8h com as últimas notícias sobre a despedida do Papa.
As transmissões desta quarta-feira (27) iniciam a programação especial da TV Aparecida ‘Nossos Papas, Nossa História’ que vai mostrar todos os detalhes sobre os últimos dias do Pontificado de Bento XVI, a cobertura do conclave que vai eleger o novo Papa, além das principais celebrações do período da Quaresma e Semana Santa.


                                                                                                                   Fonte: Portal A12

Ex-núncio apostólico no Brasil será o secretário do Conclave


Dom Lorenzo Baldisseri
O atual secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, terá uma atuação importante no Conclave que vai eleger, no próximo mês, o sucessor de Bento XVI. Como também ocupa o cargo de secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do Conclave.
De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral. O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato, não foi realizado nenhum Conclave.
                                                                                                          
                                                                                                          Fonte: www.cnbb.org.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bento XVI deixa aos cardeais a faculdade de antecipar o Conclave


Cidade do Vaticano (RV) - Foi publicada nesta segunda-feira a Carta Apostólica de Bento XVI em forma de Moto Proprio "Normas nonnullas", sobre algumas modificações nas regras relativas à eleição do Romano Pontífice.
No documento, Bento XVI faz algumas alterações nas normativas precedentes para "garantir o melhor desempenho de respeito, mesmo com ênfase diferente, da eleição do Sumo Pontífice e uma mais correta interpretação e aplicação de algumas disposições. 
"Nenhum cardeal eleitor poderá ser excluído tanto da eleição ativa quanto da passiva por nenhum motivo ou pretexto, exceto conforme previsto nos números 40 e 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis", afirma Bento XVI.
Foi estabelecido que a partir do momento em que a Sé Apostólica estiver legitimamente vacante, espera-se quinze dias para ter início o Conclave. 
O Papa deixa ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do Conclave se consta da presença de todos os cardeais eleitores, como também a faculdade de prolongar, se existirem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Passados ao máximo vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais eleitores presentes devem proceder à eleição.
Especificam-se as normas para o sigilo do Conclave: "Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios dentro de seu âmbito deverão ser regulados, no dito período, a fim de garantir a discrição e o desempenho livre de todas as operações ligadas à eleição do Sumo Pontífice. Em particular deverá ser previsto, com a ajuda de prelados clérigos, que ninguém se aproxime dos cardeais eleitores durante o percurso da Casa Santa Marta à Residência Apostólica Vaticana.
Todas as pessoas que por qualquer motivo e em qualquer momento ficarem sabendo do que diretamente ou indiretamente concerne aos atos relativos à eleição, sobretudo em relação aos votos na própria eleição, são obrigadas ao segredo absoluto com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores. Para esse objetivo, antes do início da eleição, eles deverão fazer juramento segundo modalidades precisas na consciência de que uma sua infiltração levará a excomunhão "latae sententiae", reservada à Sé Apostólica.
Foram abolidas as eleições por aclamação e por compromisso. A única forma reconhecida de eleição do Romano Pontífice é a de voto secreto. 
"Se as votações referidas nos números 72, 73 e 74 da Constituição Apostólica Universi Dominici gregis não tiverem êxito, ficou estabelecido que se dedique um dia de oração, reflexão e diálogo. Nas votações sucessivas, "terão voz passiva somente os dois nomes que na votação precedente obtiveram o maior número de votos, nem poderá retirar-se da disposição que para a eleição válida é exigida a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos dos cardeais presentes e votantes. Nessas votações, os dois nomes que têm voz passiva não têm voz ativa". 
"Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias. Então o Cardeal Decano ou o primeiro dos cardeais por ordem e ancianidade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele". (MJ)
                                                                                        Fonte: Site da Rádio Vaticana

Bento XVI no último Angelus:

Não abandono a Igreja

Cidade do Vaticano (RV) – “Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice. 
Mais de 100 mil pessoas lotaram a Praça S. Pedro para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstravam o carinho dos fiéis. Desde as primeiras horas da manhã, a Praça aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens. 
Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão. 
Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o Papa citou o evangelista Lucas, que ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João. 
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. "Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições." 
A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus. 
“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a 'subir o monte', para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. 
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
                                                                                   Fonte: Site da Rádio Vaticana

A Palavra de Deus desse 2º Domingo da Quaresma


Subir e descer do Tabor. Não armar tendas!

O segundo domingo da quaresma nos apresenta o tema da transfiguração. Jesus sobe ao monte para conversar com Deus, como também Abraão havia feito. Numa atitude orante, transfigura-se diante de Pedro, Tiago e João. Três movimentos marcam a experiência do Tabor.
Subir ao monte e encontrar-se com o Senhor Transfigurado. Nossa vida é marcada por experiências de plenitude, de integridade. Destacam-se, sobretudo, os momentos de oração, que nos fazem descansar no cume do monte, ganhar forças. É a vida de experiência com o Senhor que orienta a nossa vontade para a vontade do Pai. Também as situações que nos trazem felicidade são experiências de Tabor: estar com a família, conviver com os amigos, ouvir uma boa música, ler um bom livro... A vida nos oferece muitas experiências de encontro com Deus, de consolação, ou seja, momentos de ressurreição. A Transfiguração é também a antecipação da glória. Nós vivemos na esperança do que virá, sem ainda experimentarmos a plenitude do mundo futuro. Enquanto aguardamos, nós podemos visualizar os sinais que Deus nos concede. Não temos a plena visão, somente sinais. É preciso crer como Abraão que esperou a noite toda para ver o fogo devorador (1ª. Leitura). Vivemos da certeza de nossa pátria definitiva, como nos diz S. Paulo: “Mas a nossa pátria está nos Céus, donde esperamos, como Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo miserável, para torná-lo semelhante ao seu corpo glorioso, pelo poder que Ele tem de sujeitar a Si todo o universo.” (2ª. Leitura). Os apóstolos puderam entender a cruz, mesmo com muito custo, porque Jesus antecipou a sua vitória sobre a morte em sua transfiguração.
Armar as tendas, no desejo de ficar em cima do monte. A experiência foi tão extraordinária, que Pedro não quis descer do monte: “Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Jesus não alimentou o desejo do apóstolo, pois entendeu que seu pedido era sinal de resistência, de falta de comprometimento. Não é possível ficar no monte, contemplando a Transfiguração, sem a consciência de que é preciso descer do monte para assumir a vida. Pessoalmente, cada cristão deve refletir sobre a tentação da imobilidade e de resistência que sempre batem a nossa porta. É sempre mais fácil fugir do compromisso, não dar o passo, assistir o mundo repleto de injustiças, de atentados que impendem o acontecimento do Reino. Que imobilidades precisam ser vencidas?
Descer do monte. A ressurreição só seria possível depois da cruz, por isso era necessário descer da montanha e seguir caminho para Jerusalém. Por isso, Jesus cessou o momento do êxtase, da brancura reluzente de suas vestes e levou os seus discípulos da montanha para completar a sua missão. Nós, igualmente, ainda não completamos nossa missão, ainda não estamos no Tabor da eternidade. Por isso, precisamos nos alimentar de cada encontro e reencontro com o Senhor para que, fortalecidos, possamos levar a cabo a missão de abraçar as cruzes do dia a dia, da vitória gradativa e cotidiana sobre o pecado e de proporcionar tabores de transfiguração onde há lágrima e dor.
                                                                                                      Pe. Roberto Nentwig
Fonte: www.catequeseebiblia.blogspot.com.br      Ilustração: www.filhosmisericordia.com.br

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Romaria do Terço dos Homens


Homens de todas as partes do Brasil estão reunidos neste sábado (23) no Santuário Nacional de Aparecida para rezar o terço aos pés de Nossa Senhora Aparecida.
Terço das Famílias - Matriz de São José
A Pastoral do Santuário Nacional estima acolher cerca de 10 mil homens para rezar o Terço durante a V Romaria Nacional do Terço dos Homens.
De acordo com o Prefeito de Igreja do Santuário Nacional, o Missionário Redentorista, Irmão João Batista de Viveiros não basta apenas rezar. É preciso fazer algo para confirmar a oração que rezamos.
Rezar é sempre bom e o Movimento Terço dos Homens está levando estes homens a uma prática, uma vivência cristã mais comprometida, seja na comunidade, seja com os mais necessitados”, afirmou Irmão Viveiros.
O grupo participa da Santa Missa, às 9h, no Altar Central da Casa de Nossa Senhora Aparecida. A celebração é transmitida pela Rádio Aparecida, TV Aparecida e Portal A12.com.
Logo após a missa, os coordenadores dos grupos de Terço dos Homens reúnem-se no auditório Padre Noé Sotilo, no subsolo do Santuário.
As demais atividades acontecem no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida como a reza do Terço e a Consagração dos Homens a Nossa Senhora Aparecida.
A V Romaria do Terço dos Homens é encerrada com um show do Padre Antônio Maria no Centro de Eventos. A entrada é gratuita.
                                                                                                          Fonte: Portal A12
Participantes do Terço dos Homens de nossa paróquia também estão no Santuário Nacional de Aparecida. Que Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, continue derramando suas bênçãos sobre os homens que rezam o terço em todo o Brasil e em nossa paróquia, sobre suas famílias e todo o povo brasileiro!

Refletindo com Dom Paulo


Ser diferente

Não é fácil ser diferente, mesmo sabendo da diversidade e das qualidades que cada pessoa naturalmente tem. A novidade sempre nos assusta, ou nos encanta, provocando reações que podem ser interpretadas de diversas formas. Mas é oportunidade também de reflexão e de descoberta do bem que isto pode ocasionar aos demais.
A bíblia fala da transfiguração, acontecida com Jesus Cristo, no Monte Tabor. É uma cena que pode ser entendida como situação ou realidade nova, transformada, por fazer um caminho de conquista de libertação e de busca do novo. Assim deve acontecer na história de vida das pessoas e da sociedade no trajeto de sua construção.
A verdadeira transfiguração passa por uma via de justiça, sobre a qual deve pairar a virtude da esperança. É um caminho de compromissos assumidos com responsabilidade, sem fanatismo e nem superficialidade. Em vista disto, as pessoas realizam as coisas de “pés no chão”, comprometidas com aquilo que proporciona vida nova.
As novidades podem não ser bem vistas, principalmente quando ferem tradições firmadas numa longa história. Podemos até entender que certas leis dificultam atos de criatividade e iniciativas novas. Elas podem impedir um caminho de libertação, fundamental para a pessoa se transfigurar, ser outra e conquistar a felicidade.
Ser diferente é transformar práticas de escravidão em condições de liberdade. Assim aconteceu com o povo hebreu em sua sofrida saída do Egito, fugindo da opressão imposta pelas autoridades daquele Estado. Faz parte da essência de cada pessoa a busca de liberdade, mas isto supõe uma trajetória de luta e de sofrimento.
Ser transfigurado é uma realidade que vem por consequência de ter passado pelos enfrentamentos das situações de cruz, às vezes de muito sacrifício, chegando à ressurreição, à vida em Deus. Parece estranho esta realidade, mas a chegada final dá razão à cruz. Do contrário, ficamos “brigando” por poder, por glória e satisfações políticas inconsistentes. Na transfiguração de Cristo houve o encontro do antigo com o novo, revelando a passagem bíblica do Antigo Testamento para a chegada do Novo Testamento.
                                                               Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba
    Fonte: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br         Ilustração: http://www.derradeirasgracas.com

Leituras do 2º Domingo da Quaresma


24 de fevereiro de 2013

1ª Leitura: Gn 15,5-12 17-18                  Salmo26,1.7-8.9abc.13.14               2ª Leitura: Fl 3,17-4,1

EvangelhoLc 9,28b-36

"Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: 'Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.' Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: 'Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!' Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto".

Reflexão

Leitura (Verdade)
O que diz a Palavra?

Leio atentamente a narrativa da Transfiguração em Lc 9,28b-36 
A transfiguração é manifestação da glória da Ressurreição. Observo neste trecho do Evangelho a revelação do Filho nas palavras do Pai: "Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!". Observo alguns símbolos: 
. "Monte" - o monte indica o lugar de encontro com Deus 
. "Roupa brilhante", ("luz") -  Quanto mais luz  coloco  num  ambiente  escuro,  mais  claro  ele  se  tornará. Quanto mais Palavra de Deus tiver em mim, mais a luz de Deus brilhará em minha vida. 
. "Tendas" ou "barracas"- lugares de repouso e de oração. 
. "Nuvem e sombra" simbolizam a presença de Deus. 

Jesus se revela como verdadeiro Filho de Deus, Mestre a quem devo escutar e seguir em seu caminho de cruz e ressurreição. 

Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?

A fé e o amor me levam a ver de forma diferente as pessoas, imagem de Deus.Preciso me aproximar mais e escutar a Palavra. Esta é condição para aprender do Mestre, para converter-me e viver como filho de Deus, transformar minha vida e ser discípulo/a e missionário/a do Mestre Jesus Cristo. Como nos lembram os bispos, em Aparecida: "Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço - seu serviço! - que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações" (DA 14).

Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?

Rezo com toda Igreja a Oração da Campanha da Fraternidade 2013:

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio. 

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo. 
Amém!

Contemplação (Vida e Missão)
- Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Levo comigo a luz de Jesus transfigurado. Quanto mais esta luz levar em meus olhos, minhas mãos, minhas palavras, mais iluminado estará o mundo em que vivo. 

Bênção

Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.  Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.  Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 
                                                                        Fonte da Reflexão: www.paulinas.org.br
                                                                                    Ilustração: http://www.oamigodopovo.com

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A renúncia do Papa Bento XVI


Coragem, grandeza e humildade


A inesperada decisão do querido Papa Bento XVI em renunciar ao pastoreio da Igreja – inesperada para nós, mas gestada no silêncio e na oração há meses – demonstra, entre outras virtudes, coragem, grandeza e humildade.
Não é fácil a um Papa renunciar. Mesmo que prevista na legislação eclesial - Código de Direito Canônico (cânon 332, parágrafo 2) - e já tendo ocorrido algumas vezes em passado distante, a renúncia do Papa, inédita nos últimos séculos, revela grande coragem. Não se assustou com as possíveis reações e críticas de quem não entende as razões da fé e, na solidão do seu ministério, sozinho humanamente falando, mas sempre assistido pelo Espírito Santo, soube dizer sim à importância de sua atitude para a Igreja.
Movido pelo amor ao Rebanho de Jesus Cristo, não se apequenou diante de possíveis resistências. Sua decisão deixa transparecer mais uma vez como é magnânimo seu caráter e nobre seu comportamento. Grandeza talvez seja um qualificativo ainda pobre para expressar a enorme carga de humanidade de sua decisão e a nobreza do seu ato.
Bento XVI foi humilde. Eleito para o mais alto posto da Igreja, a ele não se apegou. Durante todo o seu pontificado, soube ser servidor, “servo dos servos de Deus”. Já nos seus primeiros momentos como sucessor de São Pedro, apresentou-se como “humilde operário da vinha do Senhor”. Essa humildade não ficou restrita a uma bela forma de linguagem; cumpriu-se totalmente em seu pastoreio e se revelou por inteiro em sua decisão de se afastar da cátedra petrina e se recolher em oração pela Igreja e pela humanidade.
Sentindo suas forças diminuírem, nos limites do “ser humano”, foi corajoso, grande e humilde. Coragem, grandeza e humildade, virtudes que devem marcar a caminhada de cada cristão no seguimento de Jesus Cristo para a construção do Reino de Deus.
Nesse clima de gratidão a Bento XVI e oração para que os cardeais escolham o novo papa conforme à vontade divina, nossa paróquia prepara-se para celebrar o querido padroeiro, São José, que viveu, entre outras,  as mesmas virtudes destacadas há pouco. Consideradas as circunstâncias em que ocorreu a gravidez de Maria, sua resposta a Deus para se tornar esposo da Virgem de Nazaré e Pai Adotivo de Jesus também exigiu coragem, grandeza e humildade. Celebrar, por isso, sua memória e festejá-lo, participando da novena e das celebrações do seu dia, 19 de março, constitui-se em bênçãos para todos de nossa comunidade.
E essa festa ocorre quando também vivemos a Quaresma no espírito de oração, conversão, penitência e exercício da caridade, práticas que nos preparam e nos conduzem à celebração da mais importante festa da vida cristã, a Páscoa do Senhor Jesus. E para enriquecer essa preparação a Igreja nos propõe nossa inserção no espírito da Campanha da Fraternidade, que nos convida a olhar com muito carinho para os Jovens, em seus sonhos, em suas riquezas interiores, aspirações e necessidades.
Tudo isso é graça, é bênção, é oportunidade de crescimento no compromisso com a construção do Reino, que proporciona amor, justiça e paz para todos. Participemos desse momento único da história e celebremos São José e a Ressurreição de Jesus com muita fé e esperança em mundo novo!
                                                                                                          Luiz Gonzaga da Rosa

Agradecimento do Monsenhor Marco Aurélio Gubiotti

aos paroquianos de  Fátima (Pouso Alegre)

Assista ao vídeo:

                                                                         
                                                                                                                     www.youtube.com

Paróquia São José - Paraisópolis (MG) - Missas e outros eventos


24 de fevereiro a 2 de março

Dia 24 - Domingo


Missa - Matriz de São José
7h - Matriz - Côn. Braz

9h - Matriz - Ação de Graças pelos 60 anos de Profissão Religiosa das irmãs Ana Lúcia e RitaPe. Rudi

11h - Matriz - Jovens - Pe. Sebastião

16h - CPSJ - Noivos  - Pe. Sebastião

16h - Serra dos Cochos  - Pe. Vanir

19h - Matriz - Pe. Vanir

                                                                              19h - Santo Antônio - Côn. Braz e Pe. Sebastião

Dia 26 - Terça - 15h - Matriz  - Pe. Sebastião             19h - Pedra Branca Pe. Vanir  

Dia 27 - Quarta -  19h - Região Nossa Senhora Aparecida - Côn. Braz e Pe. Sebastião                                                      19h - Serrinha - Pe. Vanir

Dia 28 - Quinta - 15h - Matriz Côn. Braz                 19h - Áreas Pe. Vanir e Pe. Sebastião

Dia 1º - 1ª Sexta - 15h - Matriz - Pe. Sebastião           19h - Centro Pastoral São Francisco - Pe. Vanir                                                             19h - Santo Antônio - Côn. Braz
                            
Dia 2 - Sábado -    9h - Catedral de Pouso Alegre - Missa do Bote Fé                                                                              19h - Matriz - Côn. Braz Centro Pastoral São Geraldo - Pe. Sebastião                                                  19h - Centro Pastoral São Francisco - Pe. Braz

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Saudação da CNBB ao novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano,

Monsenhor Marco Aurélio Gubiotti

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, dirigiu mensagem ao monsenhor Marco Aurélio Gubiotti, nomeado na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro, como novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano, em Minas Gerais.

Leia a Nota:

Saudação ao novo bispo de Itabira-Coronel Fabriciano

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se une ao bispo emérito de Itabira-Coronel Fabriciano (MG), dom Odilon Guimarães Moreira, e ao povo daquela diocese para acolher, com alegria, o comunicado da Santa Sé que nos traz a notícia de que monsenhor Marco Aurélio Gubiotti foi nomeado novo bispo diocesano pelo Papa Bento XVI, na manhã desta quinta-feira, 21 de fevereiro.

O novo bispo tem 49 anos e é mineiro de Ouro Fino. Desde sua ordenação presbiteral em 1989, Monsenhor Marco Aurélio tem se dedicado ao trabalho paroquial e ao ensino das Ciências Bíblicas. No âmbito do magistério, ele atuou no Instituto Teológico Interdiocesano São José e na Faculdade Católica, ambas instituições de Pouso Alegre (MG). No serviço pastoral em paróquias esteve nas cidades mineiras de Brasópolis, Jacutinga, Tocos do Mogi, São Sebastião da Bela Vista, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre.

O tempo forte de trabalho evangelizador realizado nas comunidades paroquiais onde esteve até agora e do duro e exigente exercício de disciplina próprio do ensino das Escrituras podem ser considerados estágios bastante importantes de preparação para o ministério que agora lhe é confiado. Que o bom Deus o ampare e o fortaleça nessa nova missão e lhe dê as forças para o governo, o ensino e a santificação do povo que o terá como pastor.

Enviamos um abraço agradecido ao Irmão no episcopado, dom Odilon Guimarães, e estamos juntos com as comunidades da diocese na recepção jubilosa do novo bispo.

Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de Brasília - Secretário geral da CNBB

                                                                                      Fonte: www.cnbb.org.br

Mais um filho de nossa Arquidiocese nomeado Bispo


Padre Marco Aurélio Gubiotti

Monsenhor Marco Aurélio
O padre Marco Aurélio Gubiotti, filho da Arquidiocese de Pouso Alegre, foi nomeado nesta quinta-feira, 21, pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, como o mais novo bispo de Itabira-Fabriciano. A notícia foi oficializada nesta manhã pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, ao vivo, pela Rádio Difusora de Pouso Alegre.
Padre Marco Aurélio, atualmente pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre, e também professor na Faculdade Católica de Pouso Alegre, foi ordenado diácono no dia 19 de dezembro de 1987. A ordenação presbiteral se deu no dia 14 de janeiro de 1989. A sua ordenação episcopal deve ser celebrada no dia 13 de maio, em Ouro Fino.
O agora Monsenhor Marco Aurélio Bubiotti é mineiro de Ouro Fino (MG), e tem 49 anos de idade. Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (SP). Foi ordenado presbítero em 1989, e exerceu a missão paroquial nas paróquias São Caetano (Brasópolis), Santo Antônio (Jacutinga), Nossa Senhora Aparecida (Tocos do Moji), São Sebastião (São Sebastião da Bela Vista) e  Nossa Senhora de Fátima (Santa Rita do Sapucaí). Obteve o título de Mestre em Estudos Bíblicos pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo (SP). Colaborou com a formação no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre e foi diretor do Instituto Teológico Interdiocesano São José (2000 a 2005) e da Faculdade Católica de Pouso Alegre (2006 a 2009). Atualmente, Monsenhor Marco Aurélio era pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre.
Fonte: Site da Arquidiocese de Pouso Alegre - Texto adaptado a partir de matéria de Andrey Nicioli

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI nomeia bispo auxiliar de Curitiba (PR)


Monsenhor José Mário Scalon Angonese, atualmente pároco da Paróquia da Ressurreição e Reitor do Seminário Maior de Santa Maria (RS), foi nomeado nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, pelo Papa Bento XVI como novo bispo auxiliar de Curitiba (PR).

Monsenhor José Mário
A Nunciatura Apostólica comunicou a nomeação lembrando que o Santo Padre atendeu ao pedido do arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti de poder contar com um colaborador e acrescentou que a notícia foi publicada no jornal “L’Osservatore Romano” desta quarta-feira, ao meio dia, no horário de Roma. 

O novo bispo é gaúcho de Unistalda, Santiago. Seus pais são Roberto Antônio Angonese e Henrica Scalon Angonese. Monsenhor José Mário recebeu formação institucional em Filosofia e Teologia em Viamão (RS) e se especializou em Psicopedagogia. Foi incardinado na Diocese de Santa Maria em 1988 e ordenado sacerdote, por dom Ivo Lorscheiter, em 1989, na também cidade gaúcha de Nova Esperança do Sul. 

Como padre, Monsenhor José Mário desempenhou as seguintes atividades: assistente no Seminário São José e promotor vocacional de 1990 a 2002; diretor espiritual do mesmo Seminário no período de 1991 a 1998. No ano de 1995, trabalhou por 6 meses na diocese de Cruz Alta (RS), como pároco da Paróquia da Natividade, na cidade Ijuí. Tornou-se Reitor do Seminário São José em 1999 e permaneceu nesse serviço até 2001 quando foi nomeado pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Nova Palma, onde permaneceu até 2011, quando foi transferido e tornou-se pároco da Paróquia da Ressurreição, em Santa Maria.
                                                                                           
                                                                                                    Fonte: www.cnbb.org.br